terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Oficina Interdisciplinar









PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA: Interdisciplinar
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 19/09/2009
OBJETIVO: “Perceber a importância do trabalho interdisciplinar.”


Relato da oficina

Por que interdisciplinaridade? Como diz a Profª Amélia Hamze:

“Todos ganham com a interdisciplinaridade. Os alunos, porque aprendem a trabalhar em grupo, habituam-se a essa experiência de aprendizagem grupal e os professores, porque se vêem compelidos e melhoram a interação com os colegas. Pelos próprios alunos, a ampliar os conhecimentos de outras áreas; têm menos problemas de disciplina e melhoram a interação com os colegas de trabalho. A escola porque a sua proposta pedagógica é executada de maneira ágil e eficiente; tem menos problemas com disciplina e os alunos passam a estabelecer um relacionamento de colaboração e parceria com o pessoal da equipe escolar, assim como, com a comunidade onde está inserida a escola.”


O trabalho interdisciplinar supõe perpassar a concepção fragmentária à unidade das áreas do conhecimento. É romper com o individualismo gerando a interação e transformação entre as diferentes áreas do saber. Sabemos que temos que quebrar diversos paradigmas, o que não leva a negar as especificidades de cada disciplina. Não é um trabalho fácil, mas é possível. Este exige de nós um esforço maior em relação à nossa prática, pois necessitamos aí vinculamo-nos ao trabalho de pesquisa constante, buscando as diversas maneiras de aplicabilidade da proposta.
A oficina aconteceu no dia 19 de setembro de 2009 no colégio José Telesphoro e inicou às 8:00 horas da manhã. Comecei dando as boas vindas aos cursistas e fazendo a leitura do roteiro de atividades, provocando a curiosidade e anunciando as atividades que serão realizadas.
Solicitei três cursistas para que relatassem sua experiência com o “Avançando na Prática”, em sala de aula. E todos positivamente se pronunciaram a esse respeito.
O prazer que as atividades causam faz o encantamento pela educação reacender. O material teórico tem proporcionado um reavivamento na prática. “Pena que não temos tempo o suficiente para estudarmos e aprofundarmos as nossas reflexões e aplicarmos tudo que nos é proposto”, disseram eles.
A oficina seguiu com a dinâmica “O que é que tem na bola”, que consiste em passar uma bola de papel pelas mãos dos cursistas, como batata quente, ao som de uma música e ao parar a pessoa tinha que ir desfazendo a mesma e realizar uma atividade proposta. Com esta dinâmica foi possível relembrar os temas das diversas oficinas até então realizadas. A técnica foi repetida até que a bola fosse totalmente desfeita. Foi um momento muito gostoso de descontração e conhecimento.
Dando sequência, entreguei o texto “Gaiolas e Asas” de Rubem Alves para assim refletirmos em que somos gaiolas e/ou asas.
Ainda exibir parte do documentário “Pro dia nascer feliz!” do inicio até 34:35 min. – 1:22:45 até o final.
Os professores relataram o grande desejo de serem asas, mas que muitas vezes são impedidos por conta das imposições que vêem de cima para baixo. Demonstraram-se inquietos com os acontecimentos que cercam o ambiente escolar e tentam alçar pequenos vôos em direção ao novo, à diferença.

Falamos ainda sobre a aprendizagem, o interesse, o descaso em relação ao ensino-aprendizagem, para assim perceber a realidade da comunidade escolar em que estão inseridos. Encerramos a primeira parte da oficina com a música de Gonzaguinha “O que é, o que é?” , todos cantaram, dançaram e divertiram-se muito.
A segunda etapa consistiu em reunir todas as turmas na mesma sala de aula para realizarmos a atividade com TANGRAN que nos foi ensinada na primeira formação do Gestar. Os grupos foram formados e separados para assim formularem as pistas para então formarem a figura proposta. A equipe vencedora ganhou brindes. Foi divertidíssimo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário