quarta-feira, 22 de julho de 2009

Desvendando os segredos do texto

Desvendando os segredos do texto, desvela as facetas que o texto esconde. A autora mostra com precisão de linguagem a influência que o leitor assume diante de um texto para se declarar como sujeito e, como um tecelão, construir satisfatoriamente um sentido para seu trabalho de tessitura com as palavras.
A obra deixa claro para o leitor que o texto é uma arquitetura histórica e social complexo e multifacetado que esconde segredos que cada interlocutor pode revelar, quando estes compreendem as propostas para a construção de sentidos.
A divisão da obra se perfaz em duas partes; a primeira retrata as questões relacionadas às concepções de língua, texto, sentido, sujeito, contexto e gêneros discursivos. Na segunda parte trata-se da referenciação, referência, progressão referencial, articuladores textuais. Estes são processos e estratégias de construção de sentido que o leitor pode viabilizar.
A autora adota a concepção sociointeracional da linguagem. Onde sujeitos ativos interagem com ações lingüísticas, sociais e cognitivas. Sabe-se que para a lingüística, os textos, como forma de cognição social, dão liberdade ao homem de organizar o mundo, produzir, internalizar e transmitir o saber. Ainda afirma que todo texto é um hipertexto, já que toda produção textual é constituída de por uma proposta de múltiplos sentidos.
Em relação às considerações sobre contexto, Koch recorre a Malinowski (1923), que se referia ao contexto como um intermediário entre a situação e o sistema lingüístico. Ingedore trata contexto como “conjunto de suposições” que envolve certa diversidade lingüística e social necessária para a interpretação de um enunciado. Ainda elucida a importância da reflexão a cerca das questões que envolvem o contato com os diversos contextos da vida cotidiana.
No segundo momento a autora centraliza as discussões no fato de ser imprescindível para que o leitor possa descobrir e trabalhar as possíveis estratégias para compreender um texto utilizando-se de operações tais como; referência, referenciação, progressão.
Ao final menciona as considerações do grupo de pesquisadores e lingüistas que trabalham com a Lingüística textual. O livro é um bom guia para o leitor que trilha pelos caminhos da lingüística Textual.

Reflexão sobre o livro "Desvendando os segredos do Texto" de Ingedore Koch.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

MEMORIAL


É meio complicado lembrar de tantos anos atrás, mas vou tentar me transportar para aquele mundo onde tudo era fantasia. Onde cheirava a mato verde, café torrado batido no pilão, onde toda hora era de brincar e muitas vezes de escolinha. Aí já me via como pró. Brincando ensinava e aprendia.
É, eu morava no interior da cidade, numa localidade chamada Canavieiras com minha mãe, meu pai e irmãos. Bem pertinho de meu avô e bisavô, tios, primos e outros parentes. Era uma vida gostosa demais.
Nesse lugar aprendi a fazer as minhas primeiras leituras, tanto de mundo como escolar.
Lembro-me do nome da minha primeira professora. Era Vinvina. Não consigo lembrar, mas sei que ela ajudou-me a aperfeiçoar minha leitura, já que meus pais me incentivavam muito através de gibis e cordéis. O que mesmo assim não me faz lembrar como aprendi a ler. Preferi não perguntar a minha mãe e nem a outras possíveis pessoas que acompanharam minha infância para ser verdadeira com minhas lembranças.
Meus pais sempre almejaram o melhor e só consigo lembrar de muitas revistas em quadrinhos e um título de um cordel “O pavão Misterioso” e dessa fase nada mais.
Comecei estudando nessa localidade e depois fui estudar na cidade. Lembro-me que eu tinha pavor a verbos. Cada aula sobre esse assunto era um terror. Minha professora não conseguia me fazer compreender e tampouco me fazer aprender estudar o danado. Foi um martírio. Com o passar dos anos fui superando aos poucos esse pequeno trauma.
Depois de tudo descobri que não era tão mal em língua portuguesa. E sim, em matemática. Que horror! Prefiro nem comentar. Dava-me bem em todas, menos em M... É ,esta sim, me deixou com traumas.
Posso agora lembrar-me das aulas de história e geografia que eu adorava. Educação física, nossa! Ciências, artes, Educação religiosa, etc., etc... Como sinto saudades! De português lembro-me que não era a melhor das escritoras, mas dava para o gasto. Admirava muito todas as professoras de português, pois as tinha como seres superiores. Dotadas de um conhecimento admirável. E eu jamais iria consegui saber um pouquinho daquilo tudo. Verdade. Hoje só sei um pouquinho! Então tentava acertar ao máximo. E sempre me preocupava em não escrever ortograficamente “errado”.
Lembro-me da Professora Analúcia na 8ª série sofrendo para nos ensinar objeto direto e indireto. Tentava e nada. Que coisa difícil esses objetos não identificados. (Risos). Não identificados para nós alunos. Pois para a professora Analúcia. Aquele ser tão sábio. Era só mais um assunto. Ler mesmo nesta fase só revistas de gatos da tv. Era mais foto que texto. E um ou outro texto dos livros didáticos.
E assim fui para o primeiro ano do segundo grau ainda sem saber muita coisa. Não era culpa dos professores. E nem minha. Era do português. Aquela “disciplina dos sábios”. Então nessa série éramos o que restava de uma turma de quarenta e quatro alunos: 12 garotas. Faríamos magistério. Meninos, nem pensar.
Assim um dia aquela criatura admirável. _Oh gente, estou falando da professora de português. Teve uma inspiração divina. Não, acho que não foi tão divina assim. Ou foi? Já explico.
Lembram-se do objeto direto e indireto? Pois é. Olha ele novamente na série seguinte. Parece até perseguição. Se não aprendi lá, como aprender cá?
Então, naquela aula chata. Numa turma só de mulheres. Ela. Aquela pessoa fascinante, teve um insight:
_ Queridas alunas, sei que estão com dificuldades de entender o assunto. Então vou fazer uma comparação para nunca mais esquecerem.
Aquela era a minha chance. Agora ou nunca.
_Então diga professora.
_ Bem. Pensem numa transa sem camisinha ou com camisinha.
_HÃ? Todas nós em coro perguntamos:
_ Como? Imaginem um monte de garotas novinhas, por volta do ano 99. Que susto ouvir aquilo.
Ela. Magnânima. Com certeza sabia o que estava dizendo.
_Objeto direto: transa sem camisinha. Não precisa de complemento. Objeto indireto: transa com camisinha. Precisa de complemento.
Daí eu e minhas colegas entendemos o exemplo. Mas não o porquê do exemplo!
Esta foi umas das professoras que muito me incentivou como leitora e como pessoa.
Li vários livros literários, mas não minto não lembro muito.
Já na faculdade cheguei cheia de expectativas e me decepcionei, pois achava que iria aperfeiçoar o que havia começado a aprender. E não saber muito além. Foi muito difícil no começo. Gostei muito do livro amor de Perdição de Camilo Castelo Branco, literatura portuguesa, e Preconceito Lingüístico de Marcos Bagno. Sair com muitas dúvidas e inquietações que estão sendo superadas a cada passo com a prática diária.
Considero-me uma leitora regular. Não leio além das expectativas. Apesar de ser atenciosa com letreiros, murais, emails, leio livros da espiritualidade católica e franciscana, leio a Bíblia, mas outras leituras não são tantas assim. Tenho conseguido superar isso. O Programa gestar está me ajudando com certeza.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

OFICINA: TP 3 Unidade 12





































































PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA: TP 3 Unidade 12
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 27/06/2009
OBJETIVO: Caracterizar sequências tipológicas.


Oficina 3 aconteceu no dia 27 de junho no colégio José Telesphoro. Iniciou às 08:00 da manhã. Entreguei a todos na chegada um saquinho com balinhas de cores diferentes para a formação de grupos posteriormente. Falei sobre o objetivo da oficina:
“Caracterizar sequências tipológicas.”
Foi feita a leitura do roteiro de atividades, provocando a curiosidade dos cursistas, anunciando as atividades que seriam realizadas. Solicitei alguns cursistas para que relatassem sua experiência com o “Avançando na Prática”, em sala de aula. Para motivar as respostas foram feitas algumas perguntas:
# Como você planejou a atividade?
# Que dificuldades teóricas encontrou?
# Que dificuldades de aplicação encontrou?
# Que soluções encontrou para essa dificuldade?
#A que resultados positivos você e seus alunos chegaram?
# Como você avalia o alcance de seus objetivos?
# Você teve oportunidade de discutir essa prática com seus colegas, diretor ou com seu coordenador? Como vocês avaliaram os resultados?
Poucos puderam aplicar os avançandos, pois coincidiu com semana de prova e recesso. Ficaram então de entregar as atividades e relatos até o próximo encontro. Mas os que puderam aplicar avaliaram de forma positiva as atividades. Os alunos desenvolveram bem a proposta e os objetivos foram alcançados.
Apresentei o texto “Balas para o crescimento” em slide (TP 3 pág.167 e 168) e pedi para que os grupos fossem formados a partir da cor das balas e das indicações que foram colocadas nos saquinhos. Cada grupo sorteou uma cor que se referia a outra equipe e criaram uma previsão positiva para os membros para a semana seguinte. Depois os grupos apresentaram suas previsões de forma criativa, o que foi pedido anteriormente. Após as apresentações discutimos sobre o tipo de texto que foi construído, que foi o tipo preditivo. Questionei ainda:
# A quem se dirige o texto?
# Qual o objetivo desse tipo de texto?
# Diga em que modo e tempos verbais estão os verbos.
# Indique palavras e expressões que indicam sequências de ações.
A discussão foi muito positiva, as dúvidas surgiram e puderam ser tiradas, pois ainda existem professores que confundem gênero e tipos textuais. Os cursistas falaram justamente da aplicabilidade em sala de aula. Para alguns é muito complicado trabalhar a diferenciação com os alunos. Outros acham possível sim. Daí acrescentei, que muitas vezes nós como professores subestimamos nossos alunos. Não acreditamos no potencial que cada um tem. A questão é o domínio do conteúdo. Não se ensina o que não se sabe. Ainda pude desafiá-los, dizendo: agora sabemos, basta aplicar e acreditar neles. Todos concordaram e ficaram muito animados com o desafio.
Logo em seguida houve a segunda mobilização. Anteriormente afixei um palhacinho no quadro-negro sem boca. Os grupos nomearam um colega para ter os olhos vendados e depois de girar algumas vezes teria que colocar a boca do boneco no lugar certo a partir dos comandos dados pelo grupo. E assim foi feito cada equipe participou da brincadeira uma única vez.
Pedi para os cursistas abrissem o TP 3 pág. 116 e fizessem a leitura coletiva do “Resumindo”. Fiz o seguinte questionamento:
# Como estão sendo trabalhadas em sala de aula as Sequências Tipológicas?
# Trabalhamos todas as sequências que aparecem num texto? Discutimos ai sobre o tipo injuntivo.
Daí logo depois, pedi aos cursistas que abrissem o TP na pág. 129 e fizessem a leitura conjunta do texto e depois cada grupo deveria responder uma questão da pág.132 e houve então a socialização das respostas.
A discussão a cerca do texto ampliando nossa referencias foi prazerosa, pois conteúdo foi apresentado de forma clara e todos conseguiram compreender bem com a leitura.
A sala foi dividida em 2 grupos e cada grupo teve que nomear 1 participante para a atividade. Um dos participantes escolhia uma ficha e secretamente dizia ao adversário o nome do objeto, esse primeiro participante diante da turma descrevia o objeto sem dizer o nome. Os membros do seu grupo deveriam identificar o objeto pela descrição. Se sua equipe não acertasse passava-se a vez para o adversário. Estimulei a variedade nas maneiras de descrever, além da descrição física, dizer para que servia, onde normalmente é encontrado,etc. Estipulei o tempo de 1 minuto para cada pista. Venceu quem acertou o maior número de objetos.
Ainda dividida em 2 grupos realizei a Dinâmica: GV – GO, os participantes ficam dispostos em dois grandes círculos. O círculo do interior recebeu o tema “Pedofilia” e discutiu sobre o mesmo. O grupo de fora apenas observou sem se pronunciar a respeito do assunto. Foram mais ou menos 10 min. para a discussão. Findada a discussão o grupo de fora pode relatar o que ouviu sem acrescentar outras informações.
Sistematizei os conteúdos dessa unidade de maneira clara e objetiva, deixei claro o que é tipo textual, ressaltando como os gêneros são utilizados em diferentes situações comunicativas e como composição tipológica não é homogênea num mesmo texto.
Fiz um resumo em slides com as sequências tipológicas pelos “resumindos” do TP 3. E expliquei ainda o tipo textual trabalhado em cada uma das mobilizações realizadas.
Chegando ao final pedi que os cursistas avaliassem a oficina. Esta foi escrita e em grupo, usando uma das tipologias estudadas. Falei ainda da importância do estudo prévio dos TPS, nesse caso o TP4 Unidade 13 e 14, para a próxima oficina.
E encerrei com a música de Frejat “Um amor pra recomeçar” com desejos de realizações positivas para todos os cursistas.
A oficina foi muito dinâmica e criativa. E a receptividade foi impressionante. Brincaram e realizaram as atividades com muita atenção e prazer. Foi um dos conteúdos mais compreendidos até agora.

ATIVIDADE PRODUZIDA POR CURSISTAS

A atividade consistiu em criar previsões positivas para o grupo que sortearam.
Previsões astrológicas para:
Ana Lídia- Capricórnio
Cristina- Aquário
Rubenito- Gêmeos

CAPRICÓRNIO

No amor
Não se preocupe, seu verdadeiro amor chegará em breve. Prepare-se para viver grandes emoções.

Na sorte
Grandes promessas de dinheiro poderão mudar sua vida. Aposte nisso!

AQUÁRIO

No amor
Com seu jeito intelectual poderá conhecer a fundo uma forma infalível para conquistar o gato!

Na sorte
Acredite na sua intuição e faça uma fezinha!

GÊMEOS

No amor
A realização de um sonho acontecerá em breve e, com ele a possibilidade de um futuro promissor e novas conquistas.

Na sorte
Aposte em seus sonhos, e não tenha medo de arriscar!



Neuracy C. Brandão
Maria Isabel Chaves Brandão
Neuzete
Maria Do Carmo

terça-feira, 7 de julho de 2009

A insensibilidade brasileira




Parece inegável que o fato maior do mundo atual são as lógicas da exclusão e o alastramento da insensibilidade que as acompanha. Como fazer frente a isso? Imaginemos cruamente algo bastante previsível: no plano mundial e nacional, não há no horizonte do próximo futuro políticas econômicas e sociais orientadas a salvar todas as vidas humanas existentes. Nas condições atuais de produtividade, a fome se tornou um absurdo inaceitável. Mas não existem os consensos políticos para eliminá-la de vez.
No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim, entre outros.
A Educação é ainda um dos meios mais eficazes de conscientização e sensibilização social necessários para direcionar uma sociedade. Acontece que esta caminha de forma politizada e centrada em uma pequena camada da sociedade. Dessa forma, as classes menos favorecidas são excluídas por não terem como chegar até a escola. E quando chegam, nem sempre há uma continuidade, por inúmeros fatores, os quais citei no parágrafo anterior. Como diz uma frase bastante conhecida “Educação é direito de todos e dever do Estado”. Onde está o Estado? Como se assegurar nos direitos, já que na maioria, os brasileiros são analfabetos funcionais.
Desde muito tempo o Brasil sofre com as desigualdades sociais. Com o regime escravocrata diferenças de classe social entre os que detinham os meios de produção, que eram os colonizadores portugueses e os escravos, que eram a mão-de-obra gratuita para tocar a economia do país, fizeram com que o país se desenvolvesse de uma forma desigual. A elite brasileira sempre foi egoísta, e preocupada cada vez mais em ter, em possuir. O fato é que, as autoridades são as principais causadoras desse processo de desigualdade que causa exclusão e que gera violência. É preciso que pessoas de alto escalão projetem uma vida mais digna e com oportunidades de conhecimento para pessoas com baixa renda para que possam trabalhar e ter o sustento do lar e educação de qualidade.

Reflexão do texto de Bagno "País emergente, Educação submersa..." de abril de 2009.

domingo, 5 de julho de 2009





OBJETIVO: Caracterizar os Gêneros Textuais.

3ª Oficina

A 3ª oficina aconteceu no dia 30 de maio de 2009 no colégio José Telesphoro na cidade de Campo Formoso. Iniciou às 08h15min da manhã. Os cursistas foram recepcionados com boas vindas e um cartão. Ao chegarem na sala se depararam com diversos objetos em uma esteira que estava no chão e cada um foi instruído para observar-los e em seguida pegar um deles e se caracterizar com base nele explicando a identificação com o mesmo. A dinâmica começou por mim. Dessa maneira pudemos conhecer um pouco mais de cada um.
Dando continuidade à oficina, fiz a leitura do objetivo e do roteiro de atividades, provocando a curiosidade sobre o trabalho a ser desenvolvido. A Sala de aula estava previamente enfeitada com os diversos gêneros textuais (convite, receitas, panfletos, etc.), por onde dei inicio mobilizando os conhecimentos prévios dos cursistas sobre os diversos gêneros textuais. (Que gênero é esse? Que características são identificadas no texto que asseguram sua resposta? O que são gêneros textuais? Quais dúvidas você possui sobre esse assunto? Como você costuma trabalhar esse assunto em sala de aula?).
Distribuir tirinhas de papel com trechos de uma música, de uma biografia, uma poesia, provérbios, receita construindo assim 5 grupos diferentes e depois entreguei envelopes contendo os diversos gêneros textuais para que observassem nos textos recebidos : o Conteúdo, composição (forma), intencionalidade e o suporte. Pedi então agrupassem os textos de acordo com as características. No final dessa parte ainda esclareci dúvidas sobre suporte, portador, etc.
A segunda mobilização foi para a leitura do texto de referência das páginas 45 e 46 do Tp 3 com as questões: - Como podemos caracterizar um gênero textual? Como se dá a circulação social dos gêneros? Logo após a leitura foi realizada oralmente, cada grupo respondeu 1 ou 2 questões da pág. 47 do TP 3. Sistematizei o assunto e esclareci dúvidas que surgiram.
Os grupos leram os textos 1 e 2 das págs. 192 e 193 do TP e planejaram uma atividade de leitura, interpretação e produção textual visando a análise, caracterização e classificação dos gêneros textuais que esses exemplos realizam, para serem desenvolvidas em sala de aula com alunos de 5ª a 8ª série. Os grupos ficaram livres para escolher a série. A proposta atividade foi apresentada para toda a turma.
Instruir os cursistas para escolher o “avançando” que aplicaria em sala de aula, lembrando-os que deveriam trazer para a próxima oficina a atividade de 5 alunos!! E mais o seu relato.
Já finalizando pedi que os cursistas de maneira criativa avaliassem a oficina, usando um gênero textual (cordel, poesia, receita, convite, etc.). Esta avaliação foi escrita e em grupo.


Falei da importância do estudo prévio dos TPs, nesse caso o TP3 unidades 11 e 12 para a próxima oficina, onde seria trabalhada a inter-relação entre gêneros e tipos textuais. Houve ainda leitura e análise do alcance do objetivo proposto
Encerramos com a mensagem em PowerPoint “Belas Cachoeiras do Mundo” de Roberto Shinyashiki da Série Arte/Reflexão.

Oficina introdutória 16-05




OBJETIVO: Apresentar o Programa Gestar II e discutir sua proposta.

Oficina Introdutória

“Talvez seja este o aprendizado mais difícil: manter o movimento permanente,
a renovação constante, a vida vivida como caminho e mudança”. (Maria Helena Kuhner)

Muitos preparativos antecederam a oficina. Estávamos muito ansiosas e com muitas expectativas. Cada passo foi minuciosamente pensado e calculado, pois queríamos que cada cursista entendesse a proposta e se envolvesse com o Programa.
A oficina introdutória aconteceu no dia 16 de maio de 2009 no colégio José Telesphoro na cidade de Campo Formoso. Iniciou mais ou menos 08h20min da manhã onde os cursistas eram recepcionados por mim (formadora) com um cartão e tinham que responder a seguinte questão: “Diga o que é o gestar em uma palavra” e daí entravam pisando em um grande pé direito com o seu pé direito.Com uma música ambiente iniciamos a dinâmica do “Auto-retrato”, esta de socialização. Nela os cursistas tiveram que desenhar algo que o retratasse e daí todos entregaram seus desenhos para a mim que os redistribuir de forma que ninguém ficasse com sua produção. Então, os cursistas observando-se mutuamente, teriam que caracterizar e adivinhar o possível colega autor do desenho. Após todos ligarem um desenho a um determinado colega, todos fizeram inferências sobre como se percebem falando do próprio desenho produzido, já que nem todos ligaram o desenho ao real autor do mesmo.
A mobilização foi feita através de perguntas pré-estabelecidas: Como foi caracterizar o colega pelo desenho? Quais as dificuldades encontradas? Como você se percebe? Como as pessoas costumam te perceber? , entre outras.
Fiz minha apresentação, dando as boas vindas para os cursistas e falando da importância do roteiro das atividades.
Entreguei o texto “Muito obrigado, meu aluno problema” de Elyanne, o que levou-nos a discutir sobre o nosso papel como educadores, como profissionais.
Em mais um momento de reflexão continuamos a falar sobre a importância do profissional da educação, da trajetória da sua profissão e enfatizando sobre a importância da atualização profissional, da formação continuada, da importância para o município e da proposta do GESTAR.

Orientei-os sobre o dia das oficinas, turno, turma, entrega do “Roteiro de Entrevista”. Daí, entreguei os cadernos de Teoria e Prática e parabenizei os cursistas pela aquisição, valorizando bastante o material e falando da importância do cuidado com ele, do seu manuseio diário para estudo e formação.
Dando continuidade houve o estudo do Guia Geral onde conforme a cor do cartão que receberam logo na entrada foram divididos em 5 grupos. Cada equipe recebeu uma comanda com algumas perguntas baseadas no sumário do guia geral, que deveriam ser respondidas mediante pesquisas e manuseio do mesmo. Daí, aconteceu a socialização e cada grupo explicou uma parte do guia de maneira sucinta e esclareci as dúvidas existentes.
Os cursistas foram convidados para manusearem os TPs e conforme ícones existentes no caderno de teoria e prática fui explicando passo a passo toda a estrutura do mesmo. O objetivo foi exposto e em consenso afirmaram que foi alcançado. No final receberam uma comanda de avaliação onde avaliaram individualmente a oficina e ainda falei da importância da leitura prévia das unidades que seriam trabalhadas no próximo encontro.
A oficina foi encerrada com a música de Marina Elali “Eu vou seguir” incentivando-os para não desanimarem e acreditarem que podem fazer a diferença.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mude Clarice Lispector

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Abertura do Gestar em Campo Formoso




Relatório da 1ª Oficina Introdutória

A abertura do Gestar em Campo Formoso aconteceu no dia 24/04/09 na Câmara de Vereadores. Contamos com a presença de autoridades, tais como: A Prefeita Iracy Andrade de Araújo, a Secretária de Educação Vanessa Oliveira, Representante da Direc 28 Selma Cavalcante, ainda a coordenadora pedagógica do Gestar Leila Amaral, coordenadora Administrativa Silvanete de Souza e as Formadoras de Língua Portuguesa Cristiane Cruz e Fabiana Paz e a Formadora de matemática Eliene Bispo. E ainda um grande número de professores e visitantes.
Como todo inicio foi cheio de expectativas, pois queríamos que acontecesse da melhor maneira possível. Começou com uma pequena introdução sobre educação. Daí a Prefeita Iracy Andrade falou das prováveis mudanças que esperava que acontecesse com a implantação do Programa Gestar II, bem como sobre a sua preocupação com uma educação de qualidade. Logo em seguida a Secretária de Educação também se pronunciou, colocando-se como total apoio ao Gestar. Ainda, Selma Cavalcante (representante da Direc 28) falou sobre o Gestar no Estado, já que a mesma foi formadora, expondo sua experiência prazerosa e positiva sobre o programa. Parabenizou a todos e especificamente a Equipe gestar pela organização e a importância que começávamos dando ao mesmo.
Logo depois, a coordenadora pedagógica Leila Amaral apresentou de forma sucinta, objetiva e clara todo o programa. Houve ainda a leitura de uma mensagem de Clarice Lispector intitulada "Mude" feita pela formadora Fabiana Paz. Encerramos com um belo e prazeroso coquetel.
Todas as expectativas foram alcançadas e aqueles que não foram sentiram muito, pois a repercussão foi muito positiva.