quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Resumo do Livro Senhora – José de Alencar


O tema desse romance- o casamento por interesse - condiciona sua composição. Ele divide-se em quatro partes, que correspondem às etapas de uma transação comercial: O preço, Quitação, posse e Resgate
Fernando seixas, um rapaz pobre, mas ambicioso de subir na escala social , é namorado de Aurélia, moça também humilde e órfã de pai. Passando por apuros financeiros, Seixas aceita, por um dote de trinta centos, a proposta de casamento com Adelaide de Amaral. Mas o destino prepara-lhe uma peça: Aurélia, a noiva pretendia, receber uma inesperada herança do avô paterno e torna-se uma das mais disputadas moças do Rio de Janeiro.
Dividida entre o amor e o orgulho ferido, ela encarrega seu tutor, o tio Lemos, de negociar seu casamento com Fernando por um dote de cem contos. O acordo realizado inclui, como uma das suas clausulas, o desconhecimento da identidade da noiva por parte do contratado até as vésperas do casamento. Na noite de núpcias Aurélia pôde completar seu plano, humilhando o marido comprado e impondo-lhe as regras da convivência conjugal: em casa seriam dois estranhos; para a sociedade fingiram a felicidade de um casal perfeito. Fernando submete-se às determinações de sua senhora, mas readquire seu orgulho e põe-se a trabalhar para reunir o dinheiro necessário ao seu resgate.
No final, quando devolve o dote a Aurélia , ela lhe mostra o testamento que fizera no dia do casamento, nomeando-o seu herdeiro universal. É a prova de seu amor. Estão ambos redimidos de seus erros. “As cortinas cerram-se, e as auras da noite, acariciando o seio das flores, cantam o hino misterioso do santo amor conjugal”

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

SEGUNDA ETAPA DE FORMAÇÃO DO GESTAR



PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 03 a 07/08/09
OBJETIVO: “Refletir conteúdos dos TPs 1, 2 e 6.”


REFLEXÃO SOBRE A SEGUNDA ETAPA DE FORMAÇÃO DO GESTAR


A segunda etapa de formação do programa Gestar II aconteceu de 03 a 07 de agosto de 2009 no campus da UFBA em Ondina, Salvador.
Neste segundo momento não pudemos contar com a presença de Carol, nossa formadora. Dessa vez quem veio contribuir e somar conhecimentos foi o professor Edjalma que ministrou esta formação com muita propriedade.
Durante toda a semana manuseamos os Tps 1, 2 e 6 refletindo seus conteúdos através de discussões bastante produtivas. Ainda tivemos a oportunidade de vermos diversos vídeos, ouvimos e cantamos algumas músicas, lemos alguns textos. Estes nos conduziram a uma reflexão mais aprofundada dos assuntos abordados e sobre a língua.
No estudo do TP 1 sobre Linguagem e cultura foi possível conceituar “cultura como o conjunto de ações pensamentos e valores de uma pessoa ou de uma comunidade” e a
“A língua é, ao mesmo tempo, a melhor expressão da cultura e um forte elemento de sua transformação. A língua tem o mesmo caráter dinâmico da cultura”.
No TP 2 sobre Análise lingüística e análise literária percebemos que a Análise lingüística surgiu para designar uma nova perspectiva de reflexão sobre a linguagem e sobre os usos da língua, observando como a escola aborda os fenômenos gramaticais, textuais e discursivos. E ainda, a análise lingüística não elimina a gramática das salas de aula, como muitos pensam, mesmo porque é impossível usar a língua ou refletir sobre ela sem gramática. “Não há língua sem gramática” já nos lembra Possenti (1996) e Antunes (2003). Assim abordou muito bem nosso formador.
Ainda estudamos o TP 6 sobre Leitura e processos de escrita Edjalma nos fez perceber que “Nossas reflexões sobre a linguagem se apóiam na concepção de que usamos as línguas (e a linguagem) não apenas para retratar o mundo ou dizer algo sobre as coisas, mas principalmente para atuar, agir sobre o mundo e as coisas; para produzir resultados a partir de nossas ações lingüísticas”.
A língua é um instrumento valioso de inserção na sociedade. É o meio pelo qual o ser humano tem a possibilidade de interagir, expressar-se, defender pontos de vista, ter acesso a informações. E nós como educadores temos a grande responsabilidade de conduzirmos nossos alunos ao encontro desses saberes.
O Programa Gestar tem nos levado a uma reflexão séria de nossas atitudes e conceitos muitas vezes estanques, prontos e acabados. Realmente é preciso um novo olhar para a escola, para o ensino e para o aluno.
Nosso dever é “planejar, implementar e dirigir atividades didáticas com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno”, afirma o PCN de Língua Portuguesa.
Assim a reflexão sobre a língua nos conduz a perceber que é possível levar o aluno a uma maior qualidade do uso da linguagem nas diversas situações comunicativas. Não cabe aqui tratar a linguagem de forma excludente, mas sim, adequá-la aos diversos contextos de uso da mesma.

PRODUÇÃO TEXTUAL DE UMA ALUNA DE BREJÃO DA CAATINGA



COLÉGIO MUNICIPAL JOÃO SEVERO DA CRUZ
Produção textual: Avançando na prática página 40 do TP 5
Atividade: Produzir um poema mostrando a tonalidade emotiva das palavras

O POEMA

A palavra LUA, ilumina
A palavra FOGO, queima
A palavra MENTE, pensa
A palavra LAGARTA, nunca será BORBOLETA
A palavra semente, nunca será flor
Existem palavras doces como QUINDIM, AÇÚCAR, MEL
Existem palavras pesadas como ELEFANTE, CHUMBO, TONELADA
A palavra CARRO, corre
A palavra FIDELIDADE, nunca trai
A palavra ÓDIO nunca traz felicidade
A palavra ESPERANÇA é desejar
A palavra DESAFIO é lutar
A palavra FORÇA é insistir
A palavra ALEGRIA , viver
A palavra ESTRELA, brilha
A palavra RANCOR, tristeza
A palavra PERDÃO, sinceridade
A palavra MENTIRA, dor
A palavra IRMÃO, família
A palavra VENCEDOR, Jesus.

Texto produzido pela aluna Ailany Mayara do 7° ano

OFICINA TP 5






PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA: Estilo e Coerência textual
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 12/09/2009
OBJETIVO: Compreender a noção de estilo e como se constrói a coerência.

RELATO DA OFICINA


A oficina de Estilo e Coerência textual aconteceu no dia doze de setembro de dois mil e nove, no colégio José Telesphoro. Iniciou às 8:00horas da manhã.
A sala estava toda decorada com gravuras representando estilos diversos: vestimenta, arquitetura, cantores, etc. Fiz alusão às gravuras mostrando “estilo” como: modo de fazer algo, jeito de se vestir, contar os fatos, escrever, etc.
Escolhi cinco cursistas com “estilos diferentes” para desfilar, 1 pessoa para ser o apresentador do desfile, 1 pessoa para ser o estilista da coleção apresentada e 1 pessoa para redigir uma nota ou reportagem a respeito do desfile. Retirei os escolhidos da sala sem que o restante dos alunos soubesse o que seria feito. Aconteceu o desfile, comentamos o que foi apresentado e falamos sobre estilo no que se refere a roupas, modo de se vestir, etc.
Apresentei em slide um trecho do TP 5 página 13 que aborda Estilo como “O modo pessoal de fazer algo; o conjunto de características de um objeto, de uma época; elegância no jeito de se comportar ou se vestir. Daí as expressões “estilo de vida”, “estilo moderno”, “ter ou não estilo”.
Logo em seguida exibir um vídeo com a propaganda da Bombril onde o apresentador imita personalidades e personagens fazendo o comercial do produto, e a partir daí abriu-se uma discussão a respeito das diferenças percebendo que cada pessoa tem um estilo diferente e particular em relação a fala, postura, modo de vestir,etc.
Apresentei então um slide do TP 5 página 13 sobre “estilística”:
 • O estilo é o resultado de uma escolha dos meios de expressão realizada pelo
falante; nesse caso, é a expressão de uma experiência individual;
 • O estilo liga-se às intenções do falante, ao efeito de sentido que ele quer produzir;
 • A emoção e a afetividade estão presentes no estilo.
Após a leitura, teci comentários a respeito do trecho mostrando que cada autor tem suas particularidades em relação ao uso da linguagem. É possível perceber através das diversas leituras que fazemos ou fizemos. Cada falante utiliza-se da linguagem para expressar-se conforme o meio que vive ou convive. Cada um manifesta-se com marcas próprias.
Apresentei em power point um texto que mostra lápides de diferentes tipos de pessoas cada qual com seu estilo. Entreguei para a turma o texto intitulado “Vários tipos de assaltantes” e pedi que os cursistas lessem e representassem os assaltantes dando o sotaque a cada região conforme o texto. Falei sobre Dialeto e idioleto mostrando a página 18 do TP 5.
Distribui para os cursistas fichas com trava línguas e solicitei que fizessem a leitura em voz alta para os demais e em seguida apresentei slides sobre fonemas e prosodemas do TP página 26:
“Difícil? É o jogo com a sonoridade das palavras o responsável pelo desafio. Observe:
que o sentido desse tipo de texto fica em segundo plano; importa mesmo é o efeito
sonoro obtido pela repetição dos sons. Os sons da língua podem provocar sensações ou sugerir impressões.
Entreguei a cada um a letra da música de Vinícius de Moraes “Lá vem o pato”, onde todos cantaram e ainda assistiram a um vídeo ilustrando a canção. Daí falei sobre aliteração e assonância.
No segundo momento iniciei mais uma atividade com perguntas sugestivas do tipo: “Você elucubrou esta noite?” Ficaram eufóricos. Muito curiosos para saber do que se tratava. Dividi a turma em dois grupos e um dos participantes de cada equipe se posicionou à frente para receber uma ficha com uma palavra e seu significado retirada do “Aurélio” pouco ou não conhecida para formar uma frase de modo que sua equipe teria que adivinhar o significado. A atividade foi muito divertida e prazerosa, esta inspirada no texto “Palavras são palavras” de Celso Ferreira Costa presente no TP 5 nas páginas 36 e 37.
Manuseando o TP, abrimos na página 32 e lemos o indo à sala de aula e refletimos sobre alguns cuidados que devemos ter ao produzir um texto. Percebendo a diferença entre intencionalidade na produção textual que está ligada à estilística e à falta de vocabulário e/ou desconhecimento da língua.
Dando continuidade, exibir um vídeo com a propaganda do “Sustagem” transmitida na rede globo e internet. Esta mostra uma criança pedindo coisas à mãe que comumente não se vê, como: fazer dever de casa ao invés de brincar, pedir legumes ao invés de doces. Então a partir daí refletimos sobre coerência textual. No TP encontra-se nas páginas 74 e 84 o seguinte texto sobre coerência:
A coerência pode ser considerada a possibilidade de atribuir uma continuidade de sentidos a um texto.
Estabelece-se na interlocução e depende de uma multiplicidade de fatores que não estão apenas e exclusivamente no texto, pois o conhecimento de mundo e as experiências prévias das pessoas que o interpretam são alguns desses fatores.
Portanto, a coerência textual tem a ver com a “boa” formação de um texto, ou seja, com a possibilidade de articular as informações trazidas pelo texto com o conhecimento que os interlocutores já têm da situação e do assunto.
Abrimos o TP na pág. 94 e juntos lemos o “Resumindo”. Ainda trabalhamos com uma frase que faltava um ponto e duas vírgulas para ser coerente e os cursistas tiveram que completá-la.
Mostrei slides com imagens subliminares e pedi que os cursistas identificassem as demais imagens presentes e não perceptíveis num primeiro olhar para algumas pessoas. Distribui entre os cursistas logo depois folhas xerografadas para que eles identificassem os erros das gravuras no Jogo dos 7 erros. Após as atividades abordei sobre texto verbal e não verbal.
Trabalhar com o código lingüístico mesclando com os demais códigos desperta a criatividade e a percepção muitas vezes adormecida pela falta de dinamismo na abordagem dos conteúdos. Como diz Ilma Nogueira e Márcia Maria:

"A dinâmica desenvolvida nas salas de aula com textos verbais e não verbais, literários e não literários, com música e etc... faz abordagem ao aspecto discursivo da língua e mostra a lógica da fluência comunicativa lingüística associada a adequação das propostas de produção de textos ao conteúdo diário dos alunos, o que estimula associar criatividade e questões normativas, incentivando um procedimento de utilização de mecanismos lingüísticos na elaboração do discurso com o objetivo de obter maior fluência no texto da língua escrita. O conhecimento prévio da linguagem não verbal demonstra que é um dado necessário para o conhecimento da linguagem verbal. O objetivo da produção de sentido descrito no processo de leitura da imagem procura abordar as possibilidades de realização do segmento verbal por meio das inferências propostas no segmento não verbal através de expressões faciais, gestos, posições, cores, formas e etc... É preciso conhecer previamente a história do texto não verbal para depois construir o texto verbal".

Entreguei aos cursistas a lembrança do encontro e pedi para que fizessem a avaliação da oficina e que estudassem previamente o TP 5 unidades 19 e 20 para a próxima oficina.
Encerrei com um trecho Koch, I. & Travaglia, 1990:

“É a partir dos conhecimentos que temos que vamos construir um modelo de
mundo representado em cada texto – é o mundo textual. Tal mundo, é claro, nunca
vai ser uma cópia fiel do mundo real, já que o produtor do texto recria o mundo
sob uma ótica ou ponto de vista, dependendo de seus objetivos, crenças, convicções
e propósitos.”.

Gêneros textuais: definição e funcionalidade




1.Gêneros textuais como práticas sócio-históricas

Como afirma Marcuschi
Sobre “os gêneros textuais
São fenômenos históricos
São eventos culturais
Falam da vida cotidiana,
Narram, informam e muito mais.

Posso então aqui dizer
Gêneros, dispositivos são
Para a boa comunicação.
E que podem aparecer
Com as condições sócio-históricas
Onde estamos eu e você.

Sendo fruto de trabalho coletivo,
Os gêneros asseguram a comunicação,
Quando assim os interlocutores
Com visão e observação
Não desprezam o que sabem
E garantem a interação

Os gêneros textuais
São entidades sócio-discursivas
Que ordenam e estabilizam
As atividades comunicativas
Da vida cotidiana
Que as ações humanas realizam.

Estes não podem ser vistos
Como imaleáveis e não plásticos.
Mas sim como instrumentos
Altamente dinâmicos e práticos,

Não são estanques e rígidos,
Pois se renovam e mudam,
As cartas viraram e-mails
E o importante é que surjam
Mesmo que aqueles que já existiam
Se transformem ou sumam.

Os gêneros não se definem
Só por forma ou estrutura
São também as funções comunicativas
Que transmite cada cultura
E ainda a natureza interativa
Que o uso nos assegura.
Assim como surgem, desaparecem.
É da sua funcionalidade,
São as funções sócio-comunicativas.
Que nos revelam essa necessidade
Eles adequam-se, adaptam-se
Aos usos e modos da sociedade.

Já dizia Bakhtin
Isso é “transmutação”
É um gênero gerando outro
O que faz de todos, irmãos
Pois do DNA que tem o primeiro
É que é possível a identificação.

São as diversas leituras
Feitas durante nossa vida.
Que fazem a nossa cultura
Tão múltipla e sortida
É prosa, conversa, notícia,
É bula nem sempre lida.

Os gêneros são híbridos
São orais ou são escritos?
São os sons que são ouvidos
Ou imagens de um mesmo Cristo?
Ou perfumes que são sentidos.
Ou antigos manuscritos?

É tudo isso e muito mais
Gênero está em tudo que se vê.
Outdoors, pára-choques e jornais,
Romances, revistas, TV.
Manuais de instruções,
Até um olhar se pode ler.

Aqui finalizo minha reflexão.
Sobre os gêneros textuais.
Essa é a minha visão
Marcuschi é que sabe mais
Mas é de maneira simplória
Que o que trago na memória
Sinhá moça e Nhô rapaz
Que vim então aqui mostrar
A você e aos demais!

Oficina de Projeto








PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA: Projeto
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 29/08/2009
Objetivo: “Discutir a elaboração e as etapas de um projeto.”

RELATÓRIO DA OFICINA DE PROJETO

A oficina sobre Projeto aconteceu no dia 29 de agosto no colégio José Telesphoro. Iniciou às 8 horas da manhã. Comecei dando as boas vindas aos cursistas e fazendo a leitura do roteiro de atividades, provocando a curiosidade e anunciando as atividades que seriam realizadas.
No primeiro momento solicitei a três cursistas que relatassem sua experiência com o “Avançando na Prática”, em sala de aula. Com o propósito de partilhar um tanto das inquietações e reflexões decorrentes das aplicações das atividades em sala de aula.
Fiz o seguinte questionário que já se tornou padrão:
Como você planejou a atividade?
Que dificuldades teóricas encontrou?
Que dificuldades de aplicação encontrou?
Que soluções encontrou para essa dificuldade?
A que resultados positivos você e seus alunos chegaram?
Como você avalia o alcance de seus objetivos?
Você teve oportunidade de discutir essa prática com seus colegas, diretor ou com seu coordenador?
Como vocês avaliaram os resultados?
Os cursistas relataram que à medida que aplicam as atividades estas vão se tornando melhores de fácil aplicação e os alunos demonstram muito interesse. Eles relataram que quando têm oportunidade, conversam com outros colegas que não participam do Programa. O que ainda não se tornou uma prática cotidiana.
Ainda falaram que têm gostado bastante do material teórico e atividades que os cadernos oferecem. As dificuldades para aplicarem as atividades acontecem por conta do currículo já pronto.
Interferi nessa fala e propus a mudança de temas. Se o “avançando na prática” traz um tema e a escola está trabalhando com outro, é possível que seja trocado para atender as necessidades da escola. Já que o programa veio somar e não atrapalhar o trabalho.
Após os relatos, dei continuidade à oficina entregando aos cursistas malinhas com pedaços de papel colorido em formato de nuvens, e pedi para que os mesmos escrevessem palavras que representasse: Algo que causa medo; Algo que o faz feliz; Algo que o desanima; Pessoa importante; Algo que o deixa triste; O que o faz sorrir; Uma preocupação; Algo que te entusiasma; Um sentimento ruim; Um sonho;
Um sentimento bom; Um lugar inesquecível.
Depois de escrever, os cursistas colocaram os papéis dentro da malinha e a mensagem “Bagagem” foi lida e à medida que foram ouvindo-a retiravam da mala um pedaço de papel em forma de nuvem representando um sentimento que anteriormente escreveram. Ao final da leitura questionei sobre os sentimentos que ficaram dentro da mala e fora dela e pedi para que os cursistas relatassem a experiência.
Estes expuseram que realmente sentiram como se estivem retirando e jogando fora cada sentimento ruim deixando apenas coisas boas e necessárias dentro da mala.
O objetivo da dinâmica foi alcançado e finalizei este momento com a música de Raul Seixas “Tente outra vez”, enfatizando a necessidade de revermos nossos conceitos prontos e acabados. Bem como, a importância de mudarmos quando for preciso, começando e tentando outra vez. Os cursistas cantaram com muita emoção. Foi realmente um instante muito gostoso de reflexão.
A sala estava enfeitada com imagens, retiradas de revistas, que representavam projetos, sonhos, planos como: viagens, filhos, trabalho, casa, presentes, etc. Pedi que olhassem as imagens e que visualizassem uma que representasse um sonho.
Questionei-os sobre os momentos em que planejaram algo, das situações em que houve a necessidade de programação. Lembrei-os que nas nossas vidas temos que traçar metas e planos de ação, ter objetivos.
Ainda solicitei que observassem algumas perguntas que estavam afixadas na parede, e deveriam respondê-las pensando no seu projeto de vida. Distribui tiras de papel para as respostas e depois pedi que suas respostas nos respectivos lugares. As perguntas foram as seguintes:
- O que eu quero? (O quê)
- Qual o caminho a percorrer? (Como?)
- O que será necessário? (Quais?)
- É importante? (Por quê?)
- Quando será? (Quando?)
Depois que todos pregaram seus projetos de vida na parede pedi que socializassem as respostas. Alguns querem ter filho, outros construir casa, outros continuarem estudando, etc.
Em seguida houve a divisão de grupo espontânea. Receberam comandas com questionamentos que deveriam ser respondidos e depois socializados com os outros grupos. As perguntas foram retiradas de uma entrevista com o professor Nilbo Nogueira, que fala do trabalho com projetos e afirma que “projetar é sonhar” e não basta sonhar sozinho. Para ele, trabalhar com projetos deve ser uma criação coletiva da coordenação, dos professores e, principalmente, dos alunos. Seguem as perguntas:
• Qual a principal vantagem em se trabalhar por meio de projetos educacionais?
• Existem regras básicas que devem fazer parte de qualquer projeto, independentemente do tema tratado?
• A interdisciplinaridade ou a multidisciplinaridade é um requisito essencial de qualquer projeto?
• Qual a relação entre projetos e temas transversais?
• Que atitude (ou mudança de atitude) o professor deve ter ao assumir um projeto?
• Como encaixar o trabalho com projetos no cronograma apertado e no currículo rígido das escolas?
• Como despertar o interesse dos alunos se eles já estiverem acostumados à rotina de classes e disciplinas?
• É necessário haver classes específicas para os projetos? Ou, pouco a pouco, os projetos acabarão substituindo o ensino baseado em disciplinas?
• Pode-se dizer que um trabalho exclusivamente por projetos é mais eficaz?
• É válido que o professor recorra a projetos sugeridos em revistas ou sites, adaptando-os à realidade dos alunos, mesmo que ele tenha dúvidas sobre como criar projetos próprios?
• Sobre essas adaptações, um mesmo projeto pode se aplicar a todas as idades, apenas variando o grau de dificuldade, como sugeriu Brunner em seu "currículo espiral"?

Os cursistas relataram que é importante trabalhar com projeto por causa do envolvimento de todo corpo escolar e que trabalhar de forma interdisciplinar e multidisciplinar torna o envolvimento ainda maior. Ainda expuseram a importância de o professor saber o que está fazendo para despertar no aluno o real interesse por esse tipo de trabalho.
Apresentei em slides as etapas que compõem um projeto e entreguei a cada cursista uma apostila com essas etapas, a apresentação e as características do mesmo e como eles(cursistas) serão avaliados pelo formador.
Solicitei que fizessem um levantamento sobre os problemas que existem e que mais incomodam no âmbito escolar, e que fizessem uma lista dos possíveis temas para trabalhar. Pedi para que iniciassem a elaboração de um projeto para a sua escola pensando nas necessidades da mesma e qual temática poderá ser observada e trabalhada.
Não deu tempo pedir aos cursistas que construíssem o objetivo da oficina e então mostrei-o em slide.
Pedi que os cursistas avaliassem em grupo a oficina e falei da importância do estudo prévio dos TPS, nesse caso o TP5 Unidades 17 e 18, para a próxima oficina. Encerramos com a música de Geraldo Vandré “Para não dizer que não falei das flores”.

Pesquisa na Escola




PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 26/04/2009
OBJETIVO: Apreciar o livro pesquisa na escola.



Pesquisa na escola

“Ensinar a aprender é criar possibilidades para que uma criança chegue sozinha à fontes de conhecimento que estão à sua disposição na sociedade.” (Marcos Bagno)
Esta em uma das primeiras afirmações interessantes do autor. Ele ainda enfatiza que “Ensinar a aprender é não apenas mostrar caminhos, mas também orientar o aluno para que desenvolva um olhar crítico”. É preocupante o ensino nos dias de hoje, pois o que se vê é muito professor preso a ideologias autoritárias e nada interessantes.
O pequeno manual “Pesquisa na Escola” nos remete ao ideal possível e essencial, que é sermos pesquisadores e ensinarmos nossos alunos por meio da investigação.
Toda e qualquer boa instituição elabora seus projetos de trabalho, é ou não é verdade? Então a escola como instituição social precisa projetar seus trabalhos para a formação de seres sociais, críticos, interados e conscientes.
Projeto nada mais é do que um plano de trabalho. E é necessário que seja bem elaborado para ser bem executado. No caso do livro “Pesquisa na escola”, o autor faz entender o que é um projeto de pesquisa e a importância que ele tem para o aprendizado de cada aluno.
Bagno fala de cada parte que compõe um projeto de pesquisa para que se entenda o que é uma pesquisa. Isto por que os trabalhos de pesquisa da escola estão longe da intenção, se é que há intenção de realmente fazer uma pesquisa.
É um pequeno manual de instruções que não devemos cansar de lê-lo para não esquecermos da necessidade de sermos e de ensinarmos a ser pesquisadores. É de fundamental importância a pesquisa permanente. Nem sempre os alunos, ou até mesmo a escola não tem acesso às fontes necessárias, mas tende a se encontrar uma maneira para fazer do ensino um viveiro de informações. . O Professor Nilbo Nogueira nos lembra que “projetar é sonhar e não se sonha o sonho de ninguém”. Faz-se necessário estimular nossos educandos a sonharem e transformar esses sonhos em ações reais e concretas. Que tal começar professores!


Reflexão sobre o livro Pesquisa na Escola de Marcos Bagno

terça-feira, 24 de novembro de 2009

OFICINA SOBRE PORTFÓLIO







PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA: PORTFÓLI0
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 25/07/2009
OBJETIVO: Possibilitar aos cursistas uma reflexão acerca do portfólio como um instrumento de avaliação referente às suas atividades no Programa GESTAR II.

Relato da Oficina


A oficina sobre Portfólio aconteceu no dia vinte e cinco de julho de dois mil e nove no colégio José Telesphoro e iniciou às oito horas da manhã.
Ao entrarem na sala, os cursistas depararam-se com uma grande viola de papel com notas musicais de onde saía a frase “Tocando em frente”.
A sala de aula ainda estava enfeitada com gravuras diversas, trechos da carta de Pero Vaz de Caminha, fotos, palavras, etc.
Entreguei a cópia da música “Tocando em frente” de Almir Sater com trechos da mesma pintados com cores diferentes, o que serviu para a formação de grupos posteriormente. Após a execução da música, procurei sensibilizar a turma com as seguintes reflexões:
Que idéias a música lhe sugere?
A que versos você relacionaria as palavras afixadas na parede:
• DESCOBERTA, CONSTRUÇÃO, CRITICIDADE, REFLEXÃO, DESAFIO, EXPERIÊNCIA, APRENDIZAGEM, DINAMISMO?
• Considerem estas palavras como sendo o GESTAR, associem estas palavras ou outras a algum momento do programa. O que vocês diriam?
A música levou-nos a refletir sobre a importância da atualização constante “Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei”, completo ainda com pensamento de Jhon Kennedy “Quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica nossa ignorância”. A vida é feita de aprendizado. Para que este aconteça de forma significativa temos que ousar ir além do que achamos saber. A busca pelo saber deve ser constante. E esta busca nos lança pelos caminhos da descoberta, da construção do conhecimento, da reflexão sobre a prática cotidiana, etc. Como bem pontuava Madalena Freire, “no processo de formação de educadores entendemos ser de extrema importância o registro enquanto ação sistemática e ritual do educador”.
Chamei a atenção dos cursistas para arrumação da sala e questionei sobre a necessidade dos registros em nossas vidas: as filmagens, as fotos, as cartas, cartões, etc.
• Para que registramos os acontecimentos em nossas vidas como em fotos, vídeos, etc.?
• Esperamos que alguém veja/leia?
Todos estes registros recontam nossa história. Leva-nos a perceber nossas transformações, mudanças de atitudes, hábitos, pontos de vista, etc. Bem como prolongar nossa existência, mesmo que faltando a parte física de nós mesmos.
Falei sobre a carta de Pero Vaz de Caminha que estava exposta nas paredes da sala de modo que percebessem a necessidade do registro para nossa vida, para nossa história. Madalena Freire nos diz que “O registro é História, memória individual e coletiva eternizadas na palavra grafada. É o meio capaz de tornar o educador consciente de sua prática de ensino, tanto quanto do compromisso político que a reveste”.

Através de uma tempestade de idéias mobilizei os conhecimentos prévios dos cursistas a respeito de Portfólio. Daí, entreguei a cada grupo um texto sobre o histórico, o passo a passo do portfólio, a importância do registro na formação do educador. Fizeram a leitura, reflexão e em seguida apresentaram o resumo para a turma.
Resumidamente relatando o que foi exposto pelos grupos após as leituras é o que diz Vilas Boas que cita três aspectos que justificam a adoção de portfólio:
1. a construção e o domínio dos saberes da docência;
2. a unicidade entre teoria e prática;
3. a autonomia.
Expliquei a importância do Portfólio para conclusão do Programa GESTAR II, sendo uma construção com marcas pessoais visando refletir sobre a prática diária, acompanhando seus progressos e dos seus alunos e desenvolvimento cognitivo de ambos. Refleti ainda de que maneira a formação continuada tem contribuído para tal. Apresentei as partes que compõem o portfólio, sua formatação e avaliação. Ainda enfatizei com as palavras de Madalena Freire “O registro permite romper a anestesia diante de um cotidiano cego, passivo ou compulsivo, porque obriga pensar”.
Ao final pedi que avaliassem a oficina em forma de “Diário de bordo”, como na carta de “Pero Vaz” escrevendo tudo o que foi exposto na oficina, com clareza, criticidade e ponto de vista. Sugerir a leitura do roteiro como referência.
Falei da importância do estudo prévio dos TPS, nesse caso o TP5 unidades 17 e 18 para a próxima oficina. Lemos o roteiro e o objetivo proposto.
Encerramos com a canção de cidade negra “A estrada”.

OFICINA TP 4: PROCESSOS DE LEITURA E ESCRITA








PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA: TP 4 - Unidade 16
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 25/07/2009
OBJETIVO: “Vivenciar situações de leitura e escrita, refletindo sobre a atribuição de sentidos e os elementos envolvidos no processo de criação do texto.”.

RELATO DA OFICINA

A oficina aconteceu no dia 25 de julho no colégio José Telesphoro. Iniciou às 8 horas da manhã com a acolhida seguida da leitura do roteiro, provocando a curiosidade e anunciando as atividades que seriam realizadas.
Sabemos que a leitura é exigida em todas as trajetórias de vida. Ela não é um acontecimento que se dá num instante e depois poderá ser descartado como inútil, e sim é algo duradouro e imprescindível para inserção na sociedade. Deste modo, é de suma importância que os educadores tenham conhecimento de diversas leituras. Usando diferentes metodologias, despertará no aluno o interesse em ler além do mínimo necessário e compreender o que está lendo.
Por esta razão é que preparei esta oficina com atividades diversas de leitura e escrita para que o professor cursista pudesse vivenciá-las, percebendo o quanto é prazeroso o trabalho com a língua portuguesa.
Comecei distribuindo a todos uma cópia da música “Aquarela” de Toquinho e juntos cantamos. Alguns trechos da mesma estavam pintados de cores diferentes, o que serviu para a formação de grupos. Cada equipe recebeu uma cartolina e pedaços de papel colorido para através de recorte e colagem representarem o trecho selecionado formando um cartaz que depois de pronto foi exposto na sala para os demais, seguindo a ordem em que aparece na música.
Solicitei a três ou quatro cursistas que relatassem sua experiência com o “Avançando na Prática”, em sala de aula.
# Como você planejou a atividade?
# Que dificuldades teóricas encontrou?
# Que dificuldades de aplicação encontrou?
# Que soluções encontrou para essa dificuldade?
#A que resultados positivos você e seus alunos chegaram?
# Como você avalia o alcance de seus objetivos?
# Você teve oportunidade de discutir essa prática com seus colegas, diretor ou com seu coordenador? Como vocês avaliaram os resultados?
A avaliação tem sido positiva em relação às atividades dos TPs. O trabalho de leitura e produção textual foi prazeroso, pois coincidiu com o período de festas da cidade, comunidades e escola, o que estimulou os alunos a pesquisarem, produzirem textos informativos e convites, dizem os professores.
Após o relato de experiência, apresentei um conjunto de imagens do texto de Alberto Filho “O Rei que era dono do mundo”, sem que os cursistas soubessem de que história se tratava, para levantamento de hipóteses para o título. Colei no flip chart todas as figuras e pedi que os cursistas tentassem ordenar e construir uma história oralmente. Depois da produção refleti com os cursistas:
Construímos um texto?
O que é texto?
Houve conhecimento prévio para a construção do texto?
O texto organizado foi coerente?
Trabalhamos algumas habilidades na construção do texto? Quais?
Apropriar-se da escrita implica atuar como escritor e aprender, gradativamente, a identificar e solucionar os problemas que as peculiaridades de cada situação comunicativa nos impõem. É preciso, de fato, que a produção de textos seja uma situação-problema para os alunos; é preciso que tenham algumas condições prévias para dar conta da tarefa e em igual medida que tenham desafios ao longo desse processo.
Todos concordaram que textos foram produzidos e de maneira coerente em relação às gravuras apresentadas. Através da percepção, visualização e interpretação das imagens foi possível ordenar as idéias e produzir histórias muito interessantes.
Distribui envelopes com imagens de capas de livros diversos e solicitei aos cursistas que escolhessem uma e criassem uma história observando o título, as imagens, tudo o que servisse de subsídio para sua construção.
Depois da produção textual solicitei que fossem socializadas com o restante da turma. Após a socialização, apresentei a sinopse da história do livro do autor. Eles adoraram a experiência.
Logo em seguida, fizemos a leitura do texto nas pág. 147 e 148 do TP 4 e cada grupo respondeu uma das questões propostas.
Na socialização os professores falaram de suas frustrações em relação ao trabalho com leitura e produção textual, pois inúmeras vezes é uma tortura para os alunos. E voltamos ao princípio de que o professor precisa ser leitor ativo. O exemplo vale muito apesar de não resolver. A prática precisa mudar. Eis a necessidade da constante atualização do conhecimento.
Apresentei slides sobre letramento de Magda Soares e sistematizei o assunto da oficina.
Refleti sobre as atividades desenvolvidas durante a oficina questionando-os:
São atividades que podem ser feitas em sala de aula?
O que você achou das atividades?
Que tipos de habilidades foram desenvolvidas?
Ensinar a ler é uma tarefa de todo professor, não sendo exclusividade do de Língua
Portuguesa, quase sempre responsabilizado pela dificuldade do aluno de interpretar questões de outras disciplinas. O desconhecimento do que seja leitura e dos processos sócio-cognitivos nela envolvidos leva as pessoas a construírem um conceito limitado desta ação de linguagem.
Finalizei mostrando o objetivo construído previamente:
“Vivenciar situações de leitura e escrita, refletindo sobre a atribuição de sentidos e os elementos envolvidos no processo de criação do texto.”
Pedi que os cursistas avaliassem a oficina em grupo e falei da importância do estudo prévio dos TPS, nesse caso o TP5 Unidades 17 e 18, para a próxima oficina.

OFICINA TP 4































GESTAR II
OFICINA: TP 4 - Unidade 14
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 11/07/2009
OBJETIVO: Sistematizar e aprofundar as reflexões sobre letramento, vivenciando situações de leitura e escrita.


Relato da Oficina


A oficina das unidades 13 e 14 do TP 4 aconteceu no dia 11/07/2009 no Colégio José Telesphoro e iniciou às 08h00min da manhã.
Dei as boas vindas aos cursistas e fiz a leitura do roteiro de atividades, provocando a curiosidade e anunciando as atividades que seriam realizadas.
Solicitei a três ou quatro cursistas que relatassem suas experiências com o “Avançando na Prática”, em sala de aula, seguindo o mesmo questionamento das oficinas anteriores.
OS solicitados relataram que aplicaram as atividades conforme o nível da turma. As dificuldades encontradas não foram muitas devido à compreensão do conteúdo: tipologias textuais. Falaram da satisfação de terem compreendido o assunto na oficina e assim com facilidade puderam aplicar as atividades, que por sinal foram muito prazerosas, contam. Relataram ainda que o fato de conhecer e apropriar-se do conteúdo torna o ensino mais fácil e dinâmico. É possível assim buscar inovações.
Logo depois dos relatos de experiências, pedi aos cursistas que se dirigissem até a parede e retirassem um coraçãozinho com uma mensagem de incentivo para logo em seguida fazerem a leitura, refletir e construir uma frase complementando o que estava escrito. Os cursistas puderam expressar sentimentos mediante a frase que receberam e até conseguiram encorajar os demais com a produção das mesmas. A atividade já serviu para a divisão de grupo posteriormente conforme as cores das frases pregadas no pirulito.
Demos continuidade com a Leitura de uma um texto de Patativa do Assaré
“Poeta da roça”. Logo em seguida fiz o seguinte questionamento:
# O que é letramento?
# Qual a idéia de leitura e escrita na escola passada pela poesia de patativa?
# E de leitura de mundo?
# Quais são os objetivos de leitura e de escrita que são efetivamente explorados na escola?
# A prática de leitura e escrita na escola é associada à idéia de letramento?
# Você, como professor tem a prática de leitura no seu cotidiano?
# Quantos e quais livros vocês já leram este ano?
# Como você incentiva seu aluno a ler e escrever?
Respondendo ao questionamento alguns expressaram seus conhecimentos acerca de letramento como sendo “o saber fazer as diversas leituras”, palavras deles.
Ser letrado não está no fato de escrever ortograficamente correto, mas saber interpretar o que escreve e o que ler. Uns relataram ter participado do programa Pró-letramento e o que facilitou a compreensão do assunto. Para uma parte, que não tem o hábito de leitura, essa idéia não era trabalhada associada à leitura. Acrescentei que o exemplo faz a diferença. Quando tenho essa prática e demonstro, já é uma maneira de contagiar os meus alunos.
Dando sequência, fizemos a leitura coletiva do texto de referência pág. 54 e 55 do TP 4 e depois cada grupo respondeu uma das questões propostas. Pudemos perceber que a escola jamais deve repudiar aquilo que o aluno traz. Ele não é uma mala vazia, mas, uma mala pronta para viagem, comentei. Independente da cultura e dos hábitos, os discentes fazem suas leituras de mundo e esperam que a escola os ajude a aprimorá-las.
A apresentação dos gêneros diversos pela escola abre caminhos para a melhor compreensão do mundo. Finalizamos esta parte assistindo a slides de propagandas em outdoors, comércio, placas. Estas com conteúdo que nos remeteram a diversas interpretações, placas com escrita ortograficamente errada, vícios de linguagem. À medida que os slides eram apresentados, tecíamos comentários com base no entendimento sobre letramento.
Entreguei a cada grupo uma comanda contendo uma atividade de produção textual, onde puderam produzir com base em imagens, dando final diferente à história recebida pelo grupo, fizeram transmutação de gêneros, paráfrase, etc. A Atividade ficou muito interessante e os cursistas puderam experienciar maneiras dinâmicas de trabalhar em sala de aula. Todas as equipes apresentaram as produções para os demais.
Pedi aos cursistas que construíssem o objetivo da oficina oralmente: “Refletir sobre letramento, leitura e escrita.” Daí mostrei o objetivo construído previamente: “Sistematizar e aprofundar as reflexões sobre letramento, vivenciando situações de leitura e escrita.”, o que me levou a crer que o mesmo foi alcançado.
Falei da importância do estudo prévio dos TPS, nesse caso o TP4, unidades 15 e 16, para a próxima oficina.
Encerramos com um vídeo sobre Letramento de Kate M. Chong.

Atividade de cursistas






Produção textual de cursistas do Programa gestar II em Campo Formoso
Data: 11/07/09
Atividade da oficina do TP4: Produzir um texto relatando a maior vitória de sua vida.

A maior vitória

A vida é feita de lutas e vitórias. A última, todos almejamos conquistá-la. Mas nem sempre é fácil alcançar êxito em tudo que desejamos. Porém o interessante é não desistir, pois encontramos mais obstáculos que vitórias e isso serve como antídoto para nos fortalecermos e corrermos atrás dos nossos sonhos.
Em meio a tantas lutas alcançamos vitórias que nos fortalece e nos impulsiona a buscá-las mais e mais. Tendo como exemplo vitórias alcançadas pelo grupo, aqui escrevemos alguns depoimentos individuais de cada um da equipe:
Alexandra: Até o momento, creio que a maior vitória da minha vida foi concluir a faculdade de Letras com inglês;
Maria: Ter concebido meu filhinho querido que amo muito e me dá forças para vencer as dificuldades da vida;
Marisvaldo: Ter concluído o ensino superior;
Ionar: Deus ter me dado de presente minha filhinha querida;
Delcir: Minha mãe ter resistido a uma cirurgia de risco aos 66 anos, apesar de ser hipertensa.
“Se a vida fosse feita só de vitórias não teria graça”.

Video trabalhado na Oficina do TP 4: Leitura e Processos de Escrita I.

Relato de uma aula pelo professor Rubenito Santos


Relato de aula












Em dois grandes grupos
A turma foi dividida
As instruções foram passadas
E pela turma compreendida

Foi uma atividade realizada
Com muita descontração
Alguns alunos foram chamados
Para fazer uma descrição

Logo no inicio
Houve muita resistência
Nessa hora o professor
Precisou ter paciência

Mas depois a turma
Começa a se soltar
E deixando a timidez
Começa a participar

Quando ouviam o nome
Do objeto a descrever
Alguns faltavam palavras
E começavam a tremer

Nessa hora o professor
Começava a ajudar
Com algumas indagações
Fazia a atividade continuar

Depois de concluída
A atividade oral
Era hora de descrever
Um objeto pessoal

Muitos tiveram dúvidas
Na hora de decidir
Que objeto descrever
Para a atividade concluir

Mas logo surgiram idéias
E a atividade foi realizada
E depois de uma leitura
Ela logo foi encerrada

Foi realizando a atividade
Descrevendo objetos pessoais
Que conhecemos algo novo
Sobre tipologias textuais.





Professor Rubenito Santos Batista
Atividade sobre descrição do TP 3