terça-feira, 24 de novembro de 2009

OFICINA TP 4: PROCESSOS DE LEITURA E ESCRITA








PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA: TP 4 - Unidade 16
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
DATA: 25/07/2009
OBJETIVO: “Vivenciar situações de leitura e escrita, refletindo sobre a atribuição de sentidos e os elementos envolvidos no processo de criação do texto.”.

RELATO DA OFICINA

A oficina aconteceu no dia 25 de julho no colégio José Telesphoro. Iniciou às 8 horas da manhã com a acolhida seguida da leitura do roteiro, provocando a curiosidade e anunciando as atividades que seriam realizadas.
Sabemos que a leitura é exigida em todas as trajetórias de vida. Ela não é um acontecimento que se dá num instante e depois poderá ser descartado como inútil, e sim é algo duradouro e imprescindível para inserção na sociedade. Deste modo, é de suma importância que os educadores tenham conhecimento de diversas leituras. Usando diferentes metodologias, despertará no aluno o interesse em ler além do mínimo necessário e compreender o que está lendo.
Por esta razão é que preparei esta oficina com atividades diversas de leitura e escrita para que o professor cursista pudesse vivenciá-las, percebendo o quanto é prazeroso o trabalho com a língua portuguesa.
Comecei distribuindo a todos uma cópia da música “Aquarela” de Toquinho e juntos cantamos. Alguns trechos da mesma estavam pintados de cores diferentes, o que serviu para a formação de grupos. Cada equipe recebeu uma cartolina e pedaços de papel colorido para através de recorte e colagem representarem o trecho selecionado formando um cartaz que depois de pronto foi exposto na sala para os demais, seguindo a ordem em que aparece na música.
Solicitei a três ou quatro cursistas que relatassem sua experiência com o “Avançando na Prática”, em sala de aula.
# Como você planejou a atividade?
# Que dificuldades teóricas encontrou?
# Que dificuldades de aplicação encontrou?
# Que soluções encontrou para essa dificuldade?
#A que resultados positivos você e seus alunos chegaram?
# Como você avalia o alcance de seus objetivos?
# Você teve oportunidade de discutir essa prática com seus colegas, diretor ou com seu coordenador? Como vocês avaliaram os resultados?
A avaliação tem sido positiva em relação às atividades dos TPs. O trabalho de leitura e produção textual foi prazeroso, pois coincidiu com o período de festas da cidade, comunidades e escola, o que estimulou os alunos a pesquisarem, produzirem textos informativos e convites, dizem os professores.
Após o relato de experiência, apresentei um conjunto de imagens do texto de Alberto Filho “O Rei que era dono do mundo”, sem que os cursistas soubessem de que história se tratava, para levantamento de hipóteses para o título. Colei no flip chart todas as figuras e pedi que os cursistas tentassem ordenar e construir uma história oralmente. Depois da produção refleti com os cursistas:
Construímos um texto?
O que é texto?
Houve conhecimento prévio para a construção do texto?
O texto organizado foi coerente?
Trabalhamos algumas habilidades na construção do texto? Quais?
Apropriar-se da escrita implica atuar como escritor e aprender, gradativamente, a identificar e solucionar os problemas que as peculiaridades de cada situação comunicativa nos impõem. É preciso, de fato, que a produção de textos seja uma situação-problema para os alunos; é preciso que tenham algumas condições prévias para dar conta da tarefa e em igual medida que tenham desafios ao longo desse processo.
Todos concordaram que textos foram produzidos e de maneira coerente em relação às gravuras apresentadas. Através da percepção, visualização e interpretação das imagens foi possível ordenar as idéias e produzir histórias muito interessantes.
Distribui envelopes com imagens de capas de livros diversos e solicitei aos cursistas que escolhessem uma e criassem uma história observando o título, as imagens, tudo o que servisse de subsídio para sua construção.
Depois da produção textual solicitei que fossem socializadas com o restante da turma. Após a socialização, apresentei a sinopse da história do livro do autor. Eles adoraram a experiência.
Logo em seguida, fizemos a leitura do texto nas pág. 147 e 148 do TP 4 e cada grupo respondeu uma das questões propostas.
Na socialização os professores falaram de suas frustrações em relação ao trabalho com leitura e produção textual, pois inúmeras vezes é uma tortura para os alunos. E voltamos ao princípio de que o professor precisa ser leitor ativo. O exemplo vale muito apesar de não resolver. A prática precisa mudar. Eis a necessidade da constante atualização do conhecimento.
Apresentei slides sobre letramento de Magda Soares e sistematizei o assunto da oficina.
Refleti sobre as atividades desenvolvidas durante a oficina questionando-os:
São atividades que podem ser feitas em sala de aula?
O que você achou das atividades?
Que tipos de habilidades foram desenvolvidas?
Ensinar a ler é uma tarefa de todo professor, não sendo exclusividade do de Língua
Portuguesa, quase sempre responsabilizado pela dificuldade do aluno de interpretar questões de outras disciplinas. O desconhecimento do que seja leitura e dos processos sócio-cognitivos nela envolvidos leva as pessoas a construírem um conceito limitado desta ação de linguagem.
Finalizei mostrando o objetivo construído previamente:
“Vivenciar situações de leitura e escrita, refletindo sobre a atribuição de sentidos e os elementos envolvidos no processo de criação do texto.”
Pedi que os cursistas avaliassem a oficina em grupo e falei da importância do estudo prévio dos TPS, nesse caso o TP5 Unidades 17 e 18, para a próxima oficina.

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