quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O NOVO

O NOVO




O novo incomoda.

Porquê?

Porque desafia.










Mas, queiram ou não,

o novo sempre vem.

E, para nossa FELICIDADE,

o novo geralmente vence.












E, quando o novo vence,

a máquina do mundo gira

melhor.










Novos projetos deixam as

tristezas

numa agenda que não se

abre mais.

Novas crianças surgem

para nos dar

as mãos.












Novos passos exigem de

nós coragem.

O novo é belo porque nos

muda,

nos leva a novas estações.













O novo nos torna pessoas

melhores

porque nos torna novas

pessoas.










O novo é lindo.

Assim como os sonhos,

o novo não envelhece.









(autor desconhecido)

Gestar II:

Um novo olhar,

um novo

caminhar.













"A diferença pode ser

percebida,

ainda que tudo pareça estar

igual ao que era antes".
(Pe Fábio de Mello)


"Talvez seja este o

aprendizado

mais difícil:

manter o movimento

permanente,

a renovação constante,

a vida vivida como

caminho e mudança".

(Maria Helena Kunher)














VALEU GESTALEIROS!!!!

Feliz Natal e um ano novo cheio de paz, amor, saúde e de tudo que desejares!



terça-feira, 15 de dezembro de 2009

AUTO-AVALIAÇÃO

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
OBJETIVO: Fazer uma auto-avaliação


AUTO-AVALIAÇÃO

HOJE ME PERCEBO MELHOR QUE ANTES, COMO PROFISSIONAL E COMO PESSOA. ME ENCANTEI, ME APAIXONEI E ME ENTREGUEI À PROPOSTA DO PROGRAMA.
COMO PESSOA, POSSO DIZER QUE ME PERCEBO MAIS HUMANA, MAIS ATENTA ÀS NECESSIDADES DOS COLEGAS E DOS ALUNOS. CONSIGO PERCEBER NAS DIFERENÇAS UMA MANEIRA MELHOR DE OBJETIVAR A PRÁTICA PEDAGÓGICA.
HÁ MUITO QUE NÃO SE VIA UM PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA AS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL TÃO SUGESTIVO, DINÂMICO E INOVADOR.
POSSO DIZER QUE ME REALIZO PROFISSIONALMENTE PORQUE TENHO ESTUDADO MUITO. TENHO ME SUPERADO COMO LEITORA E ESCRITORA, POIS COMO JÁ FRISEI NO BLOG, CONSIDERO-ME UMA CRIANÇA QUE AINDA ENGATINHA.
POSSO DIZER QUE O GESTAR É UMA ESPECIALIZAÇÃO. TENHO VISTO COISAS QUE NA FACULDADE NÃO VI OU NÃO PERCEBI. TENHO ME CAPACITADO DIA APÓS DIA. OS ESTUDOS FREQUENTES, AS PESQUISAS SÓ ME FAZEM VISIONAR UM ENSINO CADA VEZ MELHOR.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

REFLEXÃO SOBRE O LOCUS DO FORMADOR E DO CURSISTA




(...) por que a vida é, na verdade, um território vulcânico,
ameaçado sempre de um abalo súbito,
com imprevisíveis conseqüências.
É preciso aprender a morar num território desses”.

Cecília Meirelles

Falar do lugar que compete a cada um em seus papéis é uma responsabilidade, pois quem é hoje professor-formador um dia já foi professor-cursista.
O lugar do formador é o de transmitir saberes com segurança e competência. É o lugar que gera provocações e inquietações (muitas vezes a ele mesmo). É o lugar que traduz em estimulo e incentivo as teorias para uma prática pedagógica mais consistente.
O professor-formador traz em si as marcas da experiência em sala de aula, por esse motivo é cobrado como formador e colega professor. Ao mesmo tempo em que ele se torna líder ele é ainda o colega professor. Assumir o papel de formador é uma grande responsabilidade. É não perder-se e continuar valorizando os saberes e experiências adquiridos na prática cotidiana no chão da sala de aula. Ser humano e atento às necessidades dos outros. É viver sem demagogias e ser realista e responsável. “São essas condições que se tornam indispensáveis para os sujeitos-professores não serem meras peças tuteladas pelas decisões externas” (LIBÂNEO, p15)
O cursista tem papel de suma importância. Dele depende a existência do formador. É por ele que a formação continuada faz sentido. Cabe ao mesmo assumir-se como formando. Como pessoa que tem necessidades a serem sanadas.
A formação tem o papel de contribuir somando os saberes adormecidos, as inquietações, bem como, trazer um novo estímulo para uma melhor atuação em sala de aula.
Em Campo Formoso, nós formadoras buscamos dinamizar cada oficina. Fazemos com que teoria e prática andem juntas. Colocamo-nos sempre no lugar daquele professor que vem cansado depois de uma semana cheia de trabalho e que espera encontrar em nós um apoio, um alento.
A receptividade é na totalidade positiva por parte daqueles que se assumiram como cursistas. Mas temos uma demanda muito grande de professores que deveriam participar do programa e não aderiram. Alguns por serem coordenadores, outros diretores e outros ainda por falta de estimulo por achar que é só mais um programa de formação. Ainda temos aqueles que começaram e desistiram por estarem fazendo a graduação ou pós-graduação no mesmo dia que acontece a formação.
O município vestiu a camisa do gestar e nos dá todo o suporte necessário para atendermos nossos cursistas da melhor maneira possível. Estamos todos fazendo a parte que compete a cada um, pois primamos por uma educação de qualidade.

O crime do Padre Amaro de Eça de Queirós



Desejos proibidos

O crime do padre Amaro é o primeiro grande romance de Eça de Queirós de uma série de três obras, em que o autor pretendeu montar um painel realista da sociedade portuguesa do seu tempo. Este mesmo livro foi escrito em três versões, sendo esta a definitiva.
José Maria Eça de Queirós foi responsável pela melhor prosa de todo realismo português. Sua obra foi dividida em três fases: a primeira que corresponde aos primeiros textos, publicados em forma de folhetins; a terceira fase que é chamada de pós- realista e a segunda é a fase realista, que começa com a publicação de “O crime do padre Amaro”.
A sua obra – O crime do padre Amaro- foi escrita em 1878, e reflete os ideais realistas e analisa a corrupção e a depravação dos costumes a partir de um caso amoroso entre o padre Amaro e Amélia, uma moça solteira da Leiria que acreditava piamente nos padres.
Amaro Vieira nasceu em Lisboa na casa de uma marquesa. Seu pai era criado do marques; sua mãe era criada de quarto. O pai morrera e em seguida a mãe, ficando Amaro aos cuidados da marquesa.
A marquesa veio a falecer deixando no testamento um legado para que Amaro entrasse aos 15 anos no seminário e se ordenasse padre. Antes de ir para o seminário, Amaro ainda fora para a casa de seu tio que se aproveitou da sua estadia e fazia com que trabalhasse muito, deixando-o desejar por demais o seminário para libertar-se daquela vida.
Amélia moça solteira morava com a mãe em Leria e com uma criada. Era moça simples, tinha 22 anos e gostava muito da igreja.
Após dois meses da morte do pároco José Miguéis, foi nomeado Amaro para ocupar seu lugar na paróquia de Leiria. E este foi hospedar-se na casa de D. Joaneira mãe de Amélia.
Desde o primeiro momento em que se viram começa a existir uma atração entre os dois; ela pelo respeito que tinha aos padres e ele instinto se homem que não amortecera com a vida sacerdotal.
Por encontrarem-se sempre, essa paixão crescia cada vez mais. O desejo tomava conta dos seus corpos, que através de olhares não disfarçava um ao outro.
Um dia ao encontrarem-se na entrada que dava para a fazenda de Amélia, Amaro não conteve-se e deu-lhe um beijo no pescoço. Amélia desprendeu-se, e ficou diante dele e em seguida correu. Amaro ficou atarantado e seguiu-a.
Estava há muito enamorada do padre Amaro. Ele também sentia a mesma coisa por ela, mais quis mudar-se da sua casa para resistir à paixão.
Em um desses encontros inesperados, num dia de muita chuva, Amaro pede que Amélia entre na sua nova casa para abrigar-se e diante um do outro não resistiram à paixão entregando-se ardentemente aos desejos proibidos da carne.
Logo Amaro buscou uma forma de se encontrarem a sós, longe de quaisquer suspeitas. Amélia iria todas as semanas na casa do sineiro, com o pretexto de dar educação a sua filha paralítica. Assim, podiam encontrar-se sempre para gozarem dos desejos que invadiam seus corpos. E a cada dia Amaro desejava mais Amélia de um desejo tirânico que as horas escassas não satisfaziam.
Amélia acabou engravidando e romance foi descoberto pelo Cônego Dias, que não pode fazer nada, pois também vivia uma vida libertina de sacrilégios com a mãe de Amélia.
Por causa desta gravidez e para não serem descobertos procuraram várias maneiras de resolverem a situação. Até de casarem Amélia com seu antigo namorado, João Eduardo.
Todas as tentativas foram frustradas, só restando, ter Amélia que ir para a Riçosa fingir cuidar de D. Josefa –irmã do cônego- tendo que contar também com sua cumplicidade, enquanto sua mãe viajava com o cônego e Amaro ficaria em Leiria.
A pobre Amélia amaldiçoava a sua vida naquele casarão, julgando Amaro não importar-se com ela. Após longas semanas Amaro foi visitá-la, logo sendo repudiado, marcando assim o inicio do fim daquele amor proibido na sua totalidade.
Chega às vésperas do parto. Amélia tem um menino e este foi entregue ao pai que ao senti-lo no seu peito faz desmoronar todas as idéias que tinha a respeito do que fazer com ele. Mas acaba sem saída e o entrega a tecedeira, agora para que ela criasse a criança.
O silêncio que fazia na casa que Amélia estava, o aterrava. Já cansado, volta para a cidade. Amélia morre por não resistir ao parto findando assim aquele romance. Amaro logo quis sair de Leiria.
Apesar de Amaro não cometer o crime, o titulo permanece, mostrando-nos que o conceito de crime se desloca, passando do nível individual para o social tentando assim explicar o problema.
Esta foi uma das análises mais devastadoras do clero da sociedade de Portugal, onde um padre carrega o peso de duas mortes.
O romance é marcado pela realidade hipócrita que assolava a vida de homens que para a sociedade decidiram-se pelo celibato e, no entanto traiam os votos divinos que fizeram, cometendo atrocidades em casos amorosos com mulheres que se intitulavam beatas

LETRAMENTO: Um tema em três gêneros





A autora apresenta o tema letramento sob o ponto de vista de três gêneros: o primeiro, o verbete de dicionário, o segundo em um texto didático e, por fim, em um estudo acadêmico
Há muito que o ato de ler e escrever tornava o individuo alfabetizado ou não. Portanto alfabetizar nada mais era que ensinar a ler e escrever.
No entanto, o individuo aprendia a ler e escrever, mas não apropriava-se dessas condições. Por esse motivo, houve a necessidade de um novo termo que do inglês “literacy” letra do latim e o sufixo “mento’ que denota o resultado de uma ação. Sendo assim letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou aprender, condição de apropriar-se da leitura e escrita.
No segundo momento Magda explana sobre a os conceitos de alfabetização e letramento, e de onde vêm as primeiras referências sobre o assunto. A autora comenta porque surgem novos termos e explica logo em seguida que estes vêm da necessidade que temos de nomear as coisas para que elas realmente existam. Nessa parte ela aguça a curiosidade do leitor com perguntas e respostas sobre os temas.
Por fim ela mostra um estudo acadêmico, ou melhor, uma monografia da Unesco, que discute o tema através do ponto de vista conceitual, político-educacional, traz citações e teorias de autores que servirá como embasamento teórico para estudo e pesquisas no campo acadêmico.
Não é a grosso modo que Magda nos leva a refletir esse ponto, mas através da exposição de estudos aprofundados. Definir, medir e avaliar letramento é um processo demanda investigação séria. Então através desse ensaio, ela nos mostra que os processos de avaliação ou medição exigem uma definição precisa do fenômeno a ser avaliado ou medido. É correto afirmar, que a maior parte das dúvidas e controvérsias em torno do levantamento e pesquisa sobre os níveis de letramento tem sua origem na dificuldade de formular definições. Essa dificuldade e impossibilidade devem-se ao fato de que letramento cobre uma vasta gama de conhecimento, habilidades, capacidades, valores, usos e funções sociais.
Esse ponto trata do tema através de uma linguagem mais rebuscada por se tratar de um texto que circulará nos meios acadêmicos, pois servirá para estudos e pesquisas para os estudiosos que desejam se aprofundar no assunto.

Livro "Letramento: um tema em três gêneros" de Magda Soares

domingo, 13 de dezembro de 2009

PROJETO- CULMINÂNCIA ESCOLA RURAL














PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
OBJETIVO: Participar da culminância do projeto na Escola Rural

PROJETO DE LEITURA

TEMA: LER É REDESCOBRIR MUNDOS.

JUSTIFICATIVA:
O sentido do texto muda a cada nova leitura, porque o leitor coloca nele sua vivência, sua sensibilidade, sua visão particular de mundo e sua atitude naquele momento.
“Heráclito nos ensina que ninguém desce duas vezes o mesmo rio, pois suas águas mudam constantemente”.
Trabalhar com a leitura na escola é querer descer o rio centenas de vezes.
Portanto, queremos incentivar os nossos alunos a lerem cada vez mais.

OBJETIVO:

Contribuir para o desenvolvimento da competência de leitor do indivíduo, bem como despertar o gosto pela leitura como meio de compreender o mundo e construir novos conhecimentos.

A CULMINÃNCIA

No dia onze de dezembro de 2009 aconteceu a culminância do projeto “Ler é redescobrir mundos” na Escola Rural Gilcina Carvalho. As professoras autoras são: Iracy Carvalho, Jeovana batista, Lidiana Bonfim, Neuzete Ferreira, Rosinete Campos, Jalma Ursulina(matemática), Simone Moreira e Maridelza Batista.
A culminância iniciou com peça teatral “O caboclo esperto” texto de Câmara Cascudo. Logo depois uma aluna da 5ª série apresentou o texto da “Bruxinha que era boa” através do reconto “A bruxinha pequenina”. A 6ª série apresentou a fábula do Jacaré egoísta de autoria dele. A turma da 7ª série apresentou a peça teatral “Sem novidade” texto de Gervásio Lobato. Ainda houve a apresentação do poema de Cecília Meireles “A bailarina”, textos natalinos, e um jogral informativo de autoria dos alunos da 7ª série e o reconto “História da bruxa”. Encerrou com uma premiação para os alunos que leram mais livros durante o ano letivo.
Foi emocionante! Assim é que se faz uma educação de qualidade.

SONETO DA FIDELIDADE DE VINICIUS DE MORAES POR UMA ALUNA DE BREJÃO DA CAATINGA

CULMINÃNCIA DE PROJETO EM BREJÃO DA CAATINGA

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
OBJETIVO: Participar da culminância de projeto de cursistas.


CULMINÃNCIA DE PROJETO EM BREJÃO DA CAATINGA

No dia treze de novembro do corrente ano fui à comunidade de Brejão da Caatinga participar da culminância do projeto interdisciplinar dos cursistas Rubenito, Ana Lídia e Olegário (matemática) e outros professores do colégio municipal João Severo da Cruz.
Tiveram exposições de produções feitas anteriormente, leituras de poesias de autores consagrados da nossa literatura e outros, apresentações teatrais “A Cinderela”, “Chapeuzinho Vermelho”,Cachinhos de ouro “Empurrando vaquinhas no precipício”, lenda da Iara, lenda do saci, leituras na matemática e muito mais.
Foi uma experiência incrível. Ainda acredito no poder de mudança que o professor tem em fazer a diferença para uma educação de qualidade.










SOBRE AS VISITAS

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
OBJETIVO: Observar e acompanhar ativamente o trabalho do professor cursista

VISITA À COMUNIDADE DE TIQUARA

Durante o segundo semestre desse corrente ano fiz algumas visitas às escolas.
Indo à comunidade de Tiquara visitei as cursistas: Vanessa Guimarães, Maria José e Marineide. Observei a aplicação do “avançando na prática” do TP 5 página 162/163 que consiste em um tema para produzirem um texto seguindo as seguintes questões: O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Quem foram os envolvidos? Qual foi o desfecho da história?
Elas introduziram a aula explicando o que é coesão e daí partiram para a atividade proposta. No inicio os alunos sempre resistem por ser uma atividade de produção textual, mas logo acabam se divertindo com a atividade.
Todas demonstraram segurança e foram coerentes com o nível da turma.







VISITA À COMUNIDADE DE BREJÃO DA CAATINGA

Na comunidade de Brejão visitei os cursistas Rubenito e Ana Lidia. Observei a aplicação de uma atividade de produção textual que consistia em produzir um texto com base nos textos “A Pesca” e o “O Show” do TP 5 das página128/129.
Os professores iniciaram falando sobre coesão textual e dando exemplos de como deve ser um texto coeso. Logo em seguida deu inicio à atividade lendo produções próprias e de alunos de outra turma. Os alunos já começaram se entusiasmar com a atividade e demonstraram muito interesse e fizeram textos maravilhosos.





sábado, 12 de dezembro de 2009

FORMAÇÃO INICIAL



PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana Paz
OBJETIVO: Refletir sobre as primeiras 40 horas da formação inicial.


GESTAR EM UM PRIMEIRO OLHAR

A semana iniciou com as palavras de Rubens Alves do texto “As tarefas da educação” que usa a imagem de um corpo carregando duas caixas, na mão direita carrega uma caixa de ferramentas e na mão esquerda carrega uma caixa de brinquedos. As “Ferramentas aumentam a nossa força, nos dão poder. Sem ser dotado de força de corpo, pela inteligência o homem se transformou no mais forte de todos os animais, o mais terrível, o maior criador, o mais destruidor. O homem tem poder para transformar o mundo num paraíso ou num deserto”.
Dessa forma o autor questiona-nos de que maneira a escola ensina. Se ensina somente sobre ferramentas que já existem ou se ensina a pensar. E isso reflete de modo especial sobre as concepções do professor sobre o ensino e por que e para que ensinam. Nessa perspectiva seguimos fazendo reflexões sobre os TPs.
No segundo dia fizemos o manuseio do TP 3 sobre “Gêneros e tipos textuais” que “discute as questões ligadas à nova conceituação de gêneros dos textos e de tipos de discursos”. Partimos para reflexão do TP 4 que trata dos processos de leitura e escrita e ainda o TP 5 que nos levou a refletir sobre os muitos recursos estilísticos que dispõe a língua portuguesa no que diz respeito ao níveis fonético, o léxico e discursivo que estão à disposição dos falantes.
O encontro nos levou a aprofundar nossos conhecimentos sobre a língua, fazendo com que percebêssemos que as diferentes concepções de língua impulsionam-nos a visões diferentes sobre a prática pedagógica.
Através de atividades e leituras diversas me percebi com um novo olhar. Olhar que começa a perceber além das aparências e enxerga seres humanos. E dessa forma aprofunda-se no objeto a ser ensinado na escola aos alunos. Alunos- pessoas com necessidades reais e específicas. Sujeitos sociais que interagem nas mais diversas situações comunicativas. E estas precisam ser consideradas sempre.
Sai com muitas dúvidas a serem sanadas, já que o tempo foi muito curto para o programa ser compreendido na sua totalidade. Mas também saí com muitas inquietações e vontade de cumprir cada tarefa com muita propriedade apesar do medo.
O gestar com o lema um novo olhar e um novo caminhar, me faz lembrar das sábias palavras de Tiago de Melo “Não tenho um caminho novo,tenho apenas um novo jeito de caminhar”. E assim tentarei enveredar este caminho que requer mudanças de postura.E entendendo a proposta do programa vejo que esta é a maneira mais eficaz de trilhar por esta estrada, andando e seguindo pelo mesmo caminho, porém refazendo-se a cada passo e aberta ao novo que vem e sempre vence.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ATIVIDADE DE UM ALUNO



COLÉGIO MUNICIPAL JOÃO SEVERO DA CRUZ
BREJÃO DA CAATINGA DATA: 02/11/09
PRODUÇAO TEXTUAL: COESÃO POR JUSTAPOSIÇÃO
PROFº: RUBENITO

A CAÇADA


O DESPERTADOR
A FAROFA
AS BOTAS

A MUNIÇÃO
A CAPANGA
A ESPINGARDA

A ESTRADA
A CAMINHADA
O CANSAÇO

A CHEGADA
A ESPERA
O SILÊNCIO

A POMBA VELHA
O TIRO
A ALEGRIA

A VOLTA
A ESTRADA
O LONGE

A CHEGADA
A FACA
A ÁGUA

O SAL
O SOL
O ARAME

A FEIRA
O COMPRADOR
O DINHEIRO


Texto produzido pelo aluno Gideilson Alves do 7° ano

RELATO DA OFICINA- COESÃO







PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR – GESTAR II
OFICINA: TP 5 - Unidade 20
COORDENADORA RESPONSÁVEL: Leila Simões Amaral Oliveira
FORMADORA: Fabiana paz
DATA: 24/10/2009
OBJETIVO: Analisar a coesão e as relações lógicas na construção do texto.


Oficina sobre coesão

A oficina de sobre coesão aconteceu no dia 24 de outubro de 2009 no colégio José Telesphoro, iniciando às 8:00 da manhã.
Como sempre acolhi os cursistas e fiz a leitura do roteiro de atividades, provocando a curiosidade e anunciando as atividades que seriam realizadas.
Pedi para que relatassem sua experiência com o “Avançando na Prática”, em sala de aula.
Dei continuidade com uma dinâmica. Solicitei quatro cursistas, amarrei os braços dos mesmos em um cabo de vassoura colocado atrás do pescoço em cima dos ombros. Entreguei a cada um, um bombom e pedi que o descascasse e comesse. No primeiro momento ficaram sem saber o que fazer. Logo um perguntou: - Posso fazer do meu jeito? E foi até um dos colegas sentados. Então relembrei que somente os quatro estavam naquele momento na dinâmica. Assim matando a charada descascaram o bombom do colega e o colega o seu. E trocando, colocaram o bombom na boca um do outro e conseguiram finalizar a brincadeira.
Refletimos a partir daí a necessidade do trabalho coletivo. A escola não se faz com um só componente, mas desde os pais até a direção. Aluno precisa do professor que precisa dos pais que precisa do professor que precisa do aluno. A verdade é que não se caminha só. Escola e comunidade precisam uma da outra. O trabalho conjunto requer humildade, discernimento, sabedoria, vontade e interação. É assim que a escola caminha. Com esta reflexão iniciamos o tema “Coesão” para assim analisarmos sua funcionalidade. Definimos então o que é coesão que é um conjunto de recursos lingüísticos que orientam a construção da continuidade de sentidos.
Utilizamos o TP na página 121 para a leitura do “lembrete” que fala que o mundo textual é construído a partir das pistas textuais, em consonância com a situação sócio-comunicativa e o conhecimento partilhado entre os interlocutores.
Pedi que fizessem a leitura dos textos “A pesca” e “O show” na página 128 e 129 do Tp e conversamos um pouco sobre sua estrutura, tratando do tipo de coesão que dá sentido ao texto: a coesão por justaposição. Nesta, os termos que “amarram” as idéias não são usados, é a própria colocação de uma que seguindo a outra que constrói os sentidos.
Propus uma atividade de produção textual seguindo as mesmas regras e sugerir alguns temas como: o encontro, a viagem, o casamento, a formatura, a aula.
Houve então a apresentação das produções que foram maravilhosas. Ficaram eufóricos e relataram nunca terem produzidos um texto assim e que com certeza os alunos iam adorar.
Logo depois tratamos da coesão referencial mais precisamente sobre os elementos de coesão: exófora, endófora e sua subclassificação: anáfora e catáfora. O conteúdo ficou muito bem explicado e entendido. Cantamos a canção “Luar do Sertão” e depois responderam as questões referentes à mesma.
Dando continuidade e ainda utilizando o TP analisamos os mecanismos de coesão seqüencial a partir da página 150 e responderam diversas atividades. Passei a canção “Passe em casa” dos Tribalistas e depois a atividade correspondente foi respondida oralmente depois falamos então sobre reiteração.
Propus outra atividade que consistiu em entregar uma receita somente com os ingredientes e eles teriam que elaborar o modo de fazer. Assim aconteceu e então mostrei o modo de fazer original e pudemos refletir sobre coerência e a coesão na atividade.
Realizei com eles o “Avançando na prática” da página 162 que consiste em um tema para produzirem um texto seguindo as seguintes questões: O que aconteceu? Onde aconteceu? Quando aconteceu? Quem foram os envolvidos? Qual foi o desfecho da história? Utilizamos o tema “A viagem”. Eles produziram e cada resposta foi colocada em uma caixa diferente. Então pegaram novamente as respostas, só que dessa vez todas trocadas. As histórias saíram todas diferentes e muitas vezes sem coerência. Eles organizaram a nova história de modo que ficasse coerente.
Seguindo, falamos das relações lógicas de temporalidade lendo o importante da página 184 e utilizando outro texto assinalamos neste as marcas de temporalidade. Falamos ainda sobre a relação lógica de identidade e responderam a atividade da página 193 do TP.
Mostrei o objetivo construído previamente e finalizamos com uma mensagem em Power point “Olha teu jardim”.